Dia 16 de maio, a Junta de Freguesia de Paranhos, através do Hub Porto, realizou o Fórum de Empreendedorismo e Inovação Social, que deu a conhecer imensos projetos inovadores e com impacto social, nas comunidades onde se encontram implementados, cujo potencial de replicabilidade é inquestionável.
O Fórum foi constituído por dois painéis: 1º - “empreendedorismo e inovação social: receita para os desafios sociais?”; e um 2º painel sob a temática: “empreendedores sociais…porque é que ninguém lhes fica indiferente?” Orientados e apresentados por José Ferraz Alves e Pedro Rios, respetivamente.
Foram apresentados os Projetos Mundo a Sorrir, de Miguel Pavão, o Centro de Inovação Social, da Fundação Porto Social e apresentado por Raquel Castello-Branco, O Hub Porto, apresentado por Miguel Seabra, Saber Fazer, projeto de Alice Bernardo, Projeto Kakuma da Fundação EDP, apresentado por Jorge Mayer, Arrebita!Porto, de José Paixão e o Projeto Rios, de Pedro Teiga.
Para além da apresentação destas iniciativas, o Fórum contemplou ainda momentos de reflexão sobre o estado do empreendedorismo em Portugal.
Carlos Azevedo expôs a sua visão sobre a relação atual e a ideal entre as três esferas da sociedade: empresas, estado e 3º setor. Por sua vez, Américo Mendes, fez uma reflexão, baseada na sua vasta experiência, sobre as especificidades das organizações sociais e as condições que deverão estar subjacentes para a sua sustentabilidade.
Teresa Branco, responsável e criadora do Projeto Aconchego, demonstrou a relevância de iniciativas integradoras como esta, que respondem a verdadeiros desafios atuais das cidades, e cuja participação de todos, organizações estatais ou não, e sociedade civil, são imprescindíveis para a sua resolução.
Ana Luísa Martinho, investigadora e colaboradora da Associação A3S, apresentou um relevante estudo, que permitiu que os participantes ficassem com o retrato das do que se vem fazendo em Portugal ao nível do empreendedorismo social, dentro e fora da esfera do 3º setor.
Por sua vez, Carla Pedro da Cisco, demonstrou simbiose por demais pertinente entre tecnologia e a resolução de problemas nas cidades, nomeadamente, através de ferramentas desenvolvida pela Cisco, que permitem um alcance sobre inúmeros indicadores, que se traduzem, ou virão a traduzir, no desenvolvimento de medidas e políticas que permitem atuar sobre determinados problemas evidenciados.
